Escrito por: Tiago Frederico Sigrist
O sensor indutivo de alta temperatura geralmente é construído em duas partes. Isso acontece em função da necessidade da existência de um circuito eletrônico no equipamento e geralmente partes eletrônicas não suportam alta temperatura. Desta forma, constrói-se uma primeira parte contendo a face sensora sem eletrônica conectada à distância a um bloco eletrônico que interpreta a detecção dos objetos. Estas duas partes são ligadas por um cabo especial de alta temperatura.
Com este tipo construtivo separado é possível instalar este sensor especial em ambientes de até 180 graus de temperatura. Como a face sensora que possui esta alta resistência ao quente não possui eletrônica, ela pode ficar aplicada a este ambiente hostil de forma contínua. A parte eletrônica por sua vez fica distante deste ambiente para poder funcionar normalmente sem perigo de dano.
As mais variadas aplicações podem exigir alta temperatura. Vamos citar aqui alguns exemplos comuns: cabine de pintura automotiva, partes úmidas da máquina de papel, fornos cerâmicos ou da indústria de vidros, linhas de laminação e forjamento, entre outras. É mais comum encontrar esse tipo de exigência na indústria pesada, pois contem fornos, processos de derretimento de metais, etc.
É necessário experiencia para selecionar o sensor indutivo de alta temperatura certo para cada aplicação. Com mais de 15 anos de mercado a PID Automação possui equipe técnico-comercial pronta para ajudar neste quesito. Entre em contato para receber orientação de nossa equipe.
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